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| Se Beber, Não Case! Parte III | A conclusão de uma história que dispensava continuações

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TheHangoverPartIII
Muda a trama, muda o país mas a cena do elevador está sempre lá

Eu não realmente não queria estar falando sobre a terceira parte da franquia Se Beber, Não Case. Sucesso estrondoso em 2009, o primeiro filme era uma comédia original e inteligente; um filme misterioso e pervertido como poucos lançados nos últimos anos. Vítima de seu próprio lucro astronômico, a franquia ganhou um remake uma continuação em 2011 e agora este Se Beber, Não Case! Parte III que abandona a fórmula tradicional, gerando um irônico paradoxo: se agrada por não se repetir, dispensa qualquer semelhança temática com os anteriores.

Como você já deve ter ouvido por aí, a trama não traz casamentos ou ressacas como ponto de partida. Dessa vez, o “Bando de Lobos” formado por Alan, Doug, Phill e Stu (os sempre bem entrosados Zach Galifianakis, Justin Bartha, Bradley Cooper e Ed Helms) sendo ameaçado pelo mafioso Marshall (John Goodman), uma inesperada figura do passado que pressiona o grupo para encontrar o sr. Chow (Ken Jeong) para que este possa vingar-se deste após perder seu ouro. A busca os levará para a cidade de Tijuana, no México, e novamente a Las Vegas.

Minha grande ressalva com o segundo filme da trilogia é a repetição de eventos e situações, que carecem do elemento de surpresa que o original tinha de sobra. Com este capítulo final, surpreende a estrutura e tom escolhidos pelo diretor Todd Phillips (que também assina o roteiro ao lado de Craig Mazin), que parece mais a de um longa de ação do que comédia. Uma decisão curiosa, mas que funciona com improvável eficiência graças aos constantes experimentos visuais de Phillips, vide a câmera colada ao torso de Alan durante uma perseguição a pé ou as luzes piscantes que o diretor de fotografia Lawrence Sher fornece a uma cena mais intensa; alcançando um efeito similar ao de Alien – O Oitavo Passageiro.

É até aceitável que um professor, um dentista e um maluco se saiam tão bem ao escalar terraços e protagonizar perseguições de carros – fugindo completamente do espírito original – , já que o filme é incrivelmente sem graça. Lembrando apenas que humor é algo muito pessoal, então mesmo que a imagem de um adulto barbudo se desfazendo em lágrimas como um bebê não provoque reação em mim (a não ser o desgosto em parte dos roteiristas, que transformaram a excentricidade do personagem em  uma irritante infantilidade), não duvido de que haverão muitas risadas durante a sessão – houveram, na minha. O que funciona comigo são piadas menores – e pouco frequentes – como o plano-detalhe que ressalta o nervosismo de Stu ao trazer sua camisa encharcada de suor ou sua reação heroica ao ser, enfim, reconhecido como um médico.

Contando com descartáveis momentos sentimentais (que trazem de volta o mesmo bebê do primeiro filme), Se Beber, Não Case! Parte III não apresenta nem a inteligência nem o humor do original, mas ganha pontos por não se limitar a uma mera repetição de piadas. Oferece uma conclusão admirável, ainda que a história jamais precisasse se estender além daquela gloriosa despedida de solteiro em Las Vegas…

Obs: Há uma cena OBRIGATÓRIA durante os créditos. Não são fotos, mas traz algo tão chocante quanto.

Obs II: Esta crítica foi publicada após a cabine de imprensa do filme, em 21 de Maio.



Sam Mendes deve retornar para BOND 24

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Depois de recusar o convite em decorrência de seus compromissos com o teatro londrino, tudo indica que Sam Mendes vai realmente assumir o próximo filme de James Bond. Os produtores Michael G. Wilson e Barbara Brocolli até sondaram uma vasta lista de candidatos (que incluiu os nomes de Christopher Nolan e Nicolas Winding Refn), mas preferiram o retorno do diretor de 007 – Operação Skyfall, que já teria iniciado negociações com a dupla.

Mas a boa notícia tem um custo: com a presença de Mendes, a estreia do vigésimo-quarto filme da franquia deve atrasar um pouco. Com roteiro de John Logan (responsável pelo longa anterior) e o elenco principal de volta, Bond 24 deve chegar às telas em meados de 2015.


Veja o primeiro trailer de MACHETE KILLS

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Por onde começar com esse trailer do Machete Kills? A presença de Lady Gaga? Os absurdos que incluem seios metralhadoras? Carlos Esteves (vulgo Charlie Sheen) aparecendo falando “I’m the president of the United States, man”? Mel Gibson com espadas samurais? Só digo uma coisa: promete ser tão divertido quanto o primeiro. Confira:

Machete Kills estreia em 11 de Outubro no Brasil.


Perseguindo a Luz Verde | Especial O GRANDE GATSBY

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Um dos grandes clássicos da literatura americana ganha sua mais luxuosa (e melhor?) versão para as telonas. Baz Luhrmann traz uma pegaada pop e inovadora para O Grande Gatsby, e preparei este especial para analisar a produção e o impacto geral da obra – além de outras curiosidades que geralmente encontro. Vamos lá, old sport:

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Uma brevíssima olhada sobre a importância e significado do romance O Grande Gatsby

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A capa original do romance de 1925, pela Scribner’s

Escrito pelo americano Francis Scott Fitzgerald em 1925, O Grande Gatsby é considerada uma das melhores obras literárias de todos os tempos – e é vista como “um dos Grandes Romances Americanos” do Século XX. O livro ainda é leitura obrigatória em diversas escolas dos EUA e tema de análises que se extendem até hoje, sendo possido delimitar seus temas em dois tópicos principais: o sonho americano e a perseguição ao passado.

Ná época em que todos seguiam o “american way of life”, os EUA seguiam um ritmo festeiro que ficou conhecido como Era do Jazz – graças, também, à ascenção do estilo musical. O que os estudiosos em literatura apontaram, é como Fitzgerald captura o vazio na alta classe (Gatsby só dá todas as enormes festas para atrair seu amor perdido, perseguindo uma memória) e meio que “prevê” a quebra da bolsa de valores em 1929.

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A luz verde: símbolo da ambição de Gatsby, do passado

Mas o que realmente me faz identificar com a trama (afinal, não sou estadunidense nem vivi na década de 20), é a questão do passado. Gatsby quer que quer recuperar os tempos gloriosos que passou com Daisy, é obcecado em alcançar a luz verde no fim do cais. É um desejo tão poderoso que o cega da realidade que habita.

O sentido vai além disso, então deixo aqui a mais poderosa escrita do livro para vocês tirarem suas próprias ideias:

Gatsby acreditava na luz verde, no futuro orgástico que ano a ano recua a nossa frente. Ele nos escapara então, mas isso não importava – amanhã correremos mais rápido, estenderemos mais adiante nossos braços… E numa bela manhã -

E assim prosseguimos, barcos contra a corrente, arrastados incessantemente para o passado.

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Quem são os jogadores na Geração Perdida de Fitzgerald:

Jay Gatsby | Leonardo DiCaprio

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Veterano da Primeira Guerra Mundial, o misterioso Jay Gatsby mudou sua vida ao abandonar seu passado de pobre para se tornar um poderoso milionário, mas com ligações suspeitas com a máfia de Nova York.  Na esperança de reencontrar seu amor perdido, ele administra uma série de festas gigantescas em sua luxuosa propriedade no West Egg da cidade, na imortal esperança de que um dia Daisy Buchanan apareça.

Daisy Buchanan | Carey Mulligan

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Daisy conheceu Jay Gatsby anos atrás, durante a guerra, e tornaram-se amantes até o momento em que este foi forçado a abandoná-la. Anos depois, ela está casada com o ricaço Tom Buchanan e mãe de duas filhas na propriedade de East Egg. Não demora para que ela reinicie seu romance com Gatsby quando os dois se reencontram, mas a moça encontra-se pressionada por seus dois amantes.

Tobey Maguire | Nick Carraway

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Aspirante a escritor, Nick Carraway viaja para Nova York a fim de encontrar conexões de negócios. Se instalando no West Egg, ele aluga uma casa vizinha à mansão de Jay Gatsby e logo torna-se amigo do milionário, já que possui algo de seu interesse: é primo de Daisy Buchanan, e também servirá de ligação entre os dois. Carraway é o narrador da história e, no filme de Baz Luhrmann, escreve os eventos em um sanatório.

Tom Buchanan | Joel Edgerton

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Colega de Nick Carraway e ex-jogador de futebol americano na faculdade, Tom é um sujeito de temperamento explosivo. Casado com Daisy e protetivo em relação a ela, esconde uma relação extra-conjugal com a esposa de seu colega mecânico, Myrtle. Com a entrada do misterioso Jay Gatsby em seu mundo, ele inicia uma investigação para encontrar os podres do sujeito.

Myrtle Wilson | Isla Fisher

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Presa em um casamento infeliz com o mecânico George Wilson, Myrtle encontra pequenos momentos de felicidade ao encontrar seu amante Tom na cidade. Mantendo um apartamento escondido com este, ela espera embarcar em uma vida de maior glamour.

George Wilson | Jason Clarke

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Um dos menores personagens da trama, é um mecânico proprietário de uma pequena oficina na cidade. Tem um casamento infeliz com sua esposa Myrtle, e nem desconfia do adultério. Fiquem de olho, ele será muito importante na resolução da história.

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Uma breve análise sobre a trilha sonora pop do filme:

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Tobey Maguire e Elizabeth Debicki curtem a balada do Gatsby

Em maio do ano passado, surgia o primeiro trailer de O Grande Gatsby. Além das belas imagens concebidas pelo diretor Baz Luhrmann, chamou muito à atenção a opção musical para embalar a prévia: uma canção pop de Jay-Z e Kanye West (No Church in the Wild) e outra rock de Jack White (em um cover de “Love is Blindness, do U2). Esse era apenas o passo inicial para a gigante coletânea que Luhrmann preparara para seu filme, uma das mais aguardadas dos últimos anos.

A história de Fitzgerald é ambientada na Nova York dos anos 20, embalada pela famosa “Era do Jazz”. Então, o que Florence + the Machine, Lana Del Rey, Beyoncé e tantos outros estão fazendo aí? A intenção de Baz Luhrmann ao trazer músicas modernas para um longa de época era justamente emular o efeito que o jazz causava nas pessoas, 90 anos atrás (porque, infelizmente, o jazz já não é mais tão popular atualmente).

Atrás do espírito festeiro, Luhrmann aliou-se ao músico Shawn “Jay-Z” Carter para recrutar os grandes talentos musicais da atualidade. Carter serve como produtor executivo do longa e ajudou no processo de gravação do álbum, que traz canções originais, covers e – o mais interessante – mixagens ao estilo jazz de músicas modernas (vide  “Crazy in Love, que recebe saxofones e baterias em sua nova composição). Além do lado mais pop, Craig Armstrong entra para fornecer uma trilha sonora instrumental.

Confira a tracklist do álbum:

100$ Bill – Jay-Z

Quando toca: Gatsby apresenta Nick ao mafioso Meyer Wolfshiem

Back to Black – Beyoncé X André 3000 (Cover de Amy Winehouse)

Quando toca: O Flashback que revela a riqueza de Gatsby

Young and Beautiful – Lana Del Rey

Quando toca: Diversas vezes, a melhor delas, quando Gatsby apresenta sua mansão

Love is Blindness – Jack White

Quando toca: SPOILER, selecione para ler -> Atropelamento de Myrtle

Crazy in Love – Emeli Sandé & The Bryan Ferry Orchestra (Cover de Beyoncé Knowles)

Quando toca: Gatsby enche a casa de Nick com flores

Bang Bang – will.i.am

Quando toca: Primeira música na festa de Gatsby

A Little Party Never Killed Nobody – Fergie, Q-Tip & GoonRock

Quando toca: Segunda música na festa de Gatsby

Love is the Drug – The Bryan Ferry Orchestra

Quando toca: Brevemente, quando um dos personagens liga o rádio

Heart’s a Mess – Gotye

Quando toca: Segunda música nos créditos finais

Where the Wind Blows – Coco O.

Quando toca: Rapidamente, quando Tom encontra Nick e Gatsby em um restaurante

No Church in the Wild – Jay Z & Kanye West

Quando toca: Apresentação dos anos 20

Over the Love – Florence + The Machine

Quando toca: No pós-festa de Gatsby

Together – The XX

Quando toca: Diversas vezes, geralmente quando há menção à luz verde. E nos créditos finais.

Into the Past – Nero

Quando toca: SPOILER, selecione para ler -> Morte do Gatsby

Kill and Run – Sia

Quando toca: Última música durante os créditos finais

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Por que Baz Luhrmann resolveu gravar o filme em 3D?

THE GREAT GATSBY
Os hipster pira: óculos 3D um pouco mais saudosistas

Quando foi anunciada uma nova adaptação para o romance O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald, muitos foram intrigados com a presença da tecnologia 3D na realização do projeto. O filme dirigido por Baz Luhrmann é o primeiro da nova leva de estereoscopia que não é utilizada em uma produção fantasiosa ou que apresente explosões e super-heróis.

Logo fica a questão sobre como o 3D, um artifício cujo propósito é diretamente ligado ao espetáculo, se encaixaria num longa ambientado nos anos 20. Bem, não é a primeira vez que o cineasta australiano promove adaptações radicais para obras clássicas (basta lembrar-se de seu ultra pop Romeu + Julieta), e aqui ele pretende fazer uso dos óculos tridimensionais para servir à narrativa. Inspirado pelo trabalho de Alfred Hitchcock em Disque M para Matar, Luhrmann afirmou que o 3D o ajudará na questão do distanciamento humano que a trama tanto prega.

Entrevistado na Cinemacon deste ano, onde exibira as primeiras imagens em 3D do filme, o diretor apostou nas atuações do filme como seu “grande efeito especial”. Ainda na comparação com o filme de Alfred Hitchcock, ele ressaltou a beleza que era apenas observar seu elenco atuando sob os efeitos tridimensionais, fornecidos pelas novas câmeras Red Epic 3Ality 3D rigs.

A presença do 3D em O Grande Gatsby nos faz lembrar o que James Cameron dissera em 2009, quando afirmou que “até mesmo dramas como Juno ficariam melhores no formato”.

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Conheça as versões que a obra de Fitzgerald já ganhou para o cinema:

1926

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Primeira adaptação da obra para o cinema – em plena década de 20, que timing – e também a mais fiel, de acordo com quem assistiu. Infelizmente nós do século XXI só podemos imaginar, já que o rolo de filme do longa encontra-se perdido. A única evidência de imagens é o breve trailer abaixo:

Até o Céu tem Limites (1949)

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Como o filme de 1926 está perdido, pode-se dizer que esta é a versão mais antiga de O Grande Gatsby. Não assisti ao filme, mas ele traz Alan Ladd, Betty Field e Macdonald Carey como o trio protagonista de Gatsby, Daisy e Nick. Curiosamente, o longa de Elliot Nugent chegou ao Brasil com o título Até o Céu tem Limites.

1974

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Certamente a mais popular de todas, o filme de Jack Clayton, com roteiro de Francis Ford Coppola, traz Robert Redford como Gatsby e Mia Farrow como sua amada Daisy. É uma adaptação fiel e que supera a versão de Baz Luhrmann no quesito roteiro, simplesmente por conseguir oferecer maior profundidade aos personagens secundários (como Myrtle e George Wilson). Mas só ganha nessa categoria, pois o filme – apesar da bela produção – desenrola-se com uma lentidão imprópria para algo situado na Era do Jazz.

2000

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Feita como telefilme para a rede A&E, esta versão traz Paul Rudd (quando seu rosto não estava associado apenas às comédias de Judd Apatow) na pele do escritor Nick Carraway e Toby Stephens (que seria o vilão de 007 – Um Novo Dia para Morrer) como o milionário protagonista. É uma boa adaptação, ainda que Stephens não tenha nada do protagonista, portando um sorriso um tanto que maníaco – não é à toa que acabou enfrentando James Bond posteriormente.

G – Triângulo Amoroso (2002)

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Única versão que troca a década de 20 por um período atual, o filme de Christopher Scott Cherot não é uma adaptação assumida da obra de Fitzgerald, mas traz claros elementos desta. A história preserva o personagem rico que almeja reconquistar um amor perdido, só que agora toma lugar na Hamptons dos anos 2000 – e conta com quase todo o elenco negro. G – Triângulo Amoroso foi pouquíssimo divulgado, o que torna tão difícil de encontrá-lo.

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Com Baz Luhrmann fornecendo uma áurea pop ao Grande Gatsby, relembremos aqui outros casos de adaptações radicais:

Anna Karenina (2012)

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Clássico da literatura russa de Leo Tolstói, Anna Karenina ousou em sua sexta adaptação ao trazer fortíssimos elementos teatrais para sua narrativa. Na versão de Joe Wright para a trama de adultério nas altas classes, a história se desenrola toda dentro de um palco de teatro, rendendo diversos momentos memoráveis ao fazer uso de cortinas, cenários de pano e outros esquipamentos do teatro. Pena que essa ousadia não foi o bastante para salvar o filme.

De Olhos Bem Fechados (1999)

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Stanley Kubrick sempre foi conhecido por suas adaptações que diferem radicalmente da obra original. Talvez o exemplo mais forte dessa característica esteja em seu longa final, De Olhos Bem Fechados, que parte de um romance alemão ambientado na Viena da virada do Século XX. Kubrick atualizou a história em um século, mas manteu a questão sobre adultério – e o baile mascarado – em seu núcleo.

Romeu + Julieta (1996)

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Também de Baz Luhrmann, é a mais popular versão para o clássico de William Shakespeare. A abordagem aqui inclui uma atualização da história para a década de 90-  inserindo gangues, intrigas corporativas e armas de fogo na trama – mas mantendo a linguagem original da peça. A trilha sonora também adquire esse teor pop de O Grande Gatsby, mas é um caso de “ame ou odeie”. E eu odeio.

Menção Honrosa: Maria Antonieta (2006)

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Trata-se de um roteiro original, e não de um adaptação literária, mas impossível não deixar de fora o filme de Sofia Coppola sobre a rainha Maria Antonieta. Aqui, é mantida a linguagem da época e todos os figurinos, mas Coppola oferece um tratamento pop (novamente) à trilha sonora – que inclui canções do tipo “I Want Candy” e The Cure – e no tratamento adolescente à protagonista; deixando até um par de all stars como easter eggs.

O especial de O Grande Gatsby vai ficando por aqui, mas não deixe de conferir a crítica do filme aqui no blog amanhã. Espero que tenham curtido, até mais, Old Sports!


| O Grande Gatsby | Baz Luhrmann apresenta o Fitzgerald Extravaganza

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3.5

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Old Sport: Leonardo DiCaprio é o Jay Gatsby definitivo

Considerado por muitos um dos “grande romances americanos”, O Grande Gatsby de F. Scott Fitzgerald é uma obra requintada que se desenrola com uma sutileza ímpar. Baz Luhrmann, diretor desta glamourosa nova versão, jamais foi conhecido por sua sutileza (afinal, estamos falando do responsável por Romeu + Julieta e Austrália). Pode se dizer que o australiano é uma das pessoas menos indicadas para comandar a história, mas seu estilo grandiloquente – ainda que seja prejudicial em certos momentos – encontra espaço aqui.

A trama é ambientada na Nova York dos anos 2o (período popularmente conhecido como “Era do Jazz”, ou “Geração Perdida” para os menos saudosistas), centrando-se no aspirante a escritor Nick Carraway (Tobey Maguire). Enquanto recupera-se em um sanatório, Carraway compartilha por escrito suas experiências em meio a alta classe social e o mistério em torno do milionário Jay Gatsby (Leonardo DiCaprio), sujeito que esconde uma indestrutível paixão pela casada Daisy Buchanan (Carey Mulligan).

Década de 20 e, ainda assim, temos Jay-Z e Beyoncé na trilha sonora. Muitos críticos estrangeiros apontaram o dedo para a abordagem pop de Luhrmann à história, mas ao meu ver ela pontua com eficiência o clima de exaltação e festa da época – basta lembrar do Gatsby de 1974, com Robert Redford, que era silencioso demais para simbolizar algo como a Era do Jazz. É certo que a obra de Fitzgerald não é tão “aberta” quanto a direção de Luhrmann, que mais de uma vez pára para explicar detalhes que funcionavam por si só de forma sutil (três vezes, e por três personagens diferentes, é explicado o motivo pelas festas grandiosas do protagonista) e momentos mais agitados – ainda que um certo atropelamento seja tão memorável justamente por sua execução escandalosa e a escolha musical.

Também elogio Luhrmann por compreender a importância da luz verde na trama, transformando-a em um poderoso elemento visual e eficiente instrumento narrativo. O cais de Gatsby surge como abertura e encerramento do longa, como se o espectador realmente tivesse entrado e saído daquele universo. É interessante observar que, mesmo tendo sua amada Daisy em seus braços, o personagem continua a contemplar a luz esverdeada irradiando do outro lado da costa. Uma observação sutil que revela uma camada ainda mais complexa de Gatsby, que Leonardo DiCaprio consegue incorporar bem em uma performance multifacetada: seu Gatsby é ambicioso, mas vulnerável; otimista, mas impaciente.

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O figurino vermelho de Isla Fisher contrasta com a tonalidade de seu lar

Impossível não falar sobre o impecável trabalho da figurinista e designer de produção Catherine Martin (que além de tudo isso, ainda é produtora e esposa do diretor). Vencedora de 2 Oscars por suas colaborações com Luhrmann, deve retornar à premiação por recriar fielmente locações e vestimentas da época e ainda oferecer-lhes um toque moderno: o vermelho burlesco predomina na caracterização da Myrtle Wilson de Isla Fisher, o que a torna uma figura assustadoramente contrastante com o cinza escuro e sujo de seu marido e a região onde habitam. A fotografia de Simon Duggan também se adequa com obediência às demandas narrativas, além da facilitar o elegante 3D do filme – que, curiosamente, fica mais profundo graças à artificialidade do greenscreen.

Mas se a artificialidade é um acerto nesse sentido, é o que o filme traz de pior quando analisamos seu roteiro e execução. Em diversos momentos, o filme assume uma postura maniqueísta diante de alguns personagens (o mecânico vivido por Jason Clarke ganha aqui um tratamento de monstro, e o ator nada pode fazer para torná-lo tridimensional) e faz uso. Apostando em velocidade, os montadores insistem em picotar até os mais simples diálogos com uma série de cortes que dificulta a fluência da cena e o desenvolvimento das ações; vide a conversa entre Nick e Gatsby no Rolls Royce amarelo, que surge como uma “metralhadora” de informações e ainda tornam evidentes algumas falhas na mixagem sonora daquele momento – e o que dizer da cena que tenta equilibrar uma conversa silenciosa com uma festa gigantesca?

Filme que certamente merece maior reconhecimento do que a de 1974, O Grande Gatsby impressiona pela produção e os experimentos visuais de Baz Luhrmann (com exceção dos embaraçosos textos sobre a tela). Mesmo que essa exuberância seja também um de seus deméritos, é uma adaptação que ao menos se arrisca a ser algo mais do que o básico. Afinal, de que adianta ser convencional em sua sexta adaptação para o cinema?

Obs: Mesmo que não tragam nada de significante, os créditos finais merecem ser vistos graças ao uso da canção “Together”, do The XX, que oferece um impacto maior após a conclusão do filme. Acredite, vale a pena.

Obs II: Esta crítica foi publicada após a cabine de imprensa do filme em São Paulo, no dia 27 de Maio.


BLUE JASMINE ganha primeiro trailer

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Depois de meses e meses de mistério em torno de sua trama, Blue Jasmine enfim ganhou um trailer que explica um pouco sobre o que será o novo filme de Woody Allen. Com Cate Blanchett como protagonista, a prévia é bem econômica e deve guardar as coisas boas para o longa em si – algo que sempre acontece nas prévias do diretor. Confira:

Blue Jasmine tem previsão de estreia no Brasil para 11 de Outubro.

 


Primeiro pôster de O HOBBIT: A DESOLAÇÃO DE SMAUG

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Mesmo não estando morrendo de vontade de assisti-lo, O Hobbit: A Desolação de Smaug certamente é um dos candidatos a pôster mais bonito do ano. Confira:

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O Hobbit: A Desolação de Smaug estreia em 13 de Dezembro.


| Faroeste Caboclo | O tipo de produção que desperta esperança em nosso cinema

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3.5

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Fabrício Boliveira encarna o anti-herói trágico de Renato Russo

Nunca fui um grande admirador de Legião Urbana, então fiquei perplexo quando vi a notícia de que uma canção do grupo seria transformada em longa-metragem. Baixou a desconfiança ao ver que tratava-se de uma música com quase 10 minutos de duração e ao fim da sessão de Faroeste Caboclo, é de se espantar com a verdadeira odisséia do protagonista – e com a qualidade do filme de René Sampaio.

A trama é centrada em João (Fabrício Boliveira), um órfão que viaja da região de Santo Cristo para tentar a sorte na cidade de Brasília. Lá, ele acaba por se envolver no tráfico de drogas e ganha um perigoso concorrente na figura de Jeremias (Felipe Abib) e uma paixão incontrolável paixão pela jovem Maria Lúcia (Isis Valverde).

Como admiti no parágrafo inicial, a discografia de Legião Urbana nunca esteve entre minhas preferidas (mas por uma questão que passa longe da condenação do trabalho do grupo), logo, a canção que origina o longa é novidade para mim. O roteiro de Victor Atherino e Marcos Bernstein acerta ao converter 9 minutos musicais em um filme de 105 minutos que jamais se prende a enrolações ou prolongamento desnecessário de história, já merecendo méritos por tal feito. É uma boa trama, ainda que traga alguns arquétipos batidos (o rapaz negro pobre, garota branca rica com o pai racista) e tome rumos incompreensíveis durante a execução do terceiro ato.

O que realmente faz Faroeste Caboclo abrir um sorriso até no mais voraz ofensor do cinema nacional (que carece de boas obras, covenhamos) é sua impressionante competência técnica. Estreante no cinema, René Sampaio demonstra uma rara inteligência visual ao criar planos criativos (vide a preparação do cenário do clímax, com os sacos de cocaína pendurados como uma galeria de tiro) e elaborar sequências geniais que contribuem à passagem de tempo, como aquela em que – através de cortes intrincados – acompanhamos Maria Lúcia projetar uma obra para a faculdade de arquitetura ao mesmo tempo em que João constrói uma parede de tijolos, o que não só ilustra perfeitamente a frase dita por este último (“O rico projeta, o pobre constrói”), mas também já define as diferenças sociais entre os personagens. Sampaio também é hábil ao criar diferentes tipos de estilo ao longa, apostando em referências diretas da trilogia O Homem Sem Nome para as cenas mais “faroésticas” ou em bom ouvido para selecionar músicas que definam o romance vivido pelos protagonistas (a própria banda Legião Urbana tem uma participação-relâmpago).

Com um elenco eficiente que entende a dramaticidade de suas figuras trágicas, Faroeste Caboclo é uma inteligente pérola técnica do cinema nacional e uma criativa adaptação. É o tipo de filme que nos faz ter esperança de que , um dia, o cinema nacional pare de apostar em porcarias e concentre-se em obras que arrisquem-se a algo mais.



Dragão dá as caras no primeiro trailer de O HOBBIT: A DESOLAÇÃO DE SMAUG

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Foi lançado hoje o primeiro trailer de O Hobbit: A Desolação de Smaug, segunda parte da adaptação para a obra de J. R. R. Tolkien. A prévia centra-se bastante nos elfos (trazendo de volta o Legolas de Orlando Bloom e apresentando a personagem da bela Evangeline Lilly) e, enfim, revela o visual do dragão Smaug ao trazê-lo confrontando o pequeno Martin Freeman. Confira:

O Hobbit: A Desolação de Smaug estreia em 13 de Dezembro.


Primeiro trailer de 300: A ASCENSÃO DE UM IMPÉRIO

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Quem diria? A Warner Bros divulgou hoje o primeiro trailer de 300: A Ascensão de um Império, sequência tardia para o sucesso de 2007. A prévia traz bons momentos visuais e muitos personagens de volta (incluindo o Xerxes de Rodrigo Santoro, agora em combate), mas ainda temo pelo resultado; o longa teve sua estreia adiada em 7 meses, o que nunca é um bom sinal. Confira:

300: A Ascensão de um Império estreia em 7 de Março de 2014.


| O Homem de Aço | O lado humano do maior super-humano dos quadrinhos

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4.0

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Uma coisa é certa: nunca antes o Superman teve um uniforme tão bonito quanto este

Sem dúvida o mais icônico super-herói de todos os tempos, Superman é uma figura complicada de ser trabalhada nos cinemas. Sua invulnerabilidade é um fator decisivo para o afastamento emocional do personagem com o público (vide o Batman, cuja persona é mais identificável pelo fato de Bruce Wayne ser apenas um humano), e foi justamente esse ponto que Zack Snyder buscou corrigir com O Homem de Aço: o lado “humano” do herói.

A trama é roteirizada por David Goyer, a partir de um argumento elaborado por este e o diretor Christopher Nolan, retomando a origem do Superman (Henry Cavill) desde a partida de seu planeta condenado Krypton até a chegada na Terra. Enquanto aprende a controlar seus poderes e descobrir mais sobre seu passado, é perseguido pela determinada jornalista Lois Lane (Amy Adams) e pelo implacável general Zod (Michael Shannon), um remanescente de sua espécie que traz a promessa de destruição ao planeta.

É irônico que este novo filme concentre-se no lado mais emocional do Superman – e proponha uma abordagem mais realista quanto à sua posição na sociedade – ao mesmo tempo em que abrace pesadas doses de ficção científica. Goyer explora a fundo a mitologia de Krypton (e o design de produção de Alex McDowell impressiona pelo visual dark e com claras influências de H.R. Giger) e oferece um intrigante clima alienígena ao herói, Zod e seus comparsas: a cena em que o militar promove uma transmissão mundial afirmando que os humanos “não estão sozinhos” funciona espantosamente bem por remeter a grandes longas que tratam sobre invasões extraterrestres. Nesse sentido, a fotografia do iraniano Amir Mokri aposta em uma coloração predominantemente fria e repleta de elegantes luzes em flare (essa foi pra você, JJ Abrams), enquanto o diretor Zack Snyder deixa de lado o slow motion e adota a técnica de câmera-na-mão durante toda a projeção – uma decisão que afeta de maneira positiva as espetaculares cenas de ação do filme.

Snyder e Goyer acertam também na estrutura escolhida para contar a origem do herói. Ainda que o constante uso de flashbacks quebre a linearidade esperada de um filme de apresentações, serve como uma eficiente forma de narrar o desenvolvimento de Clark sem se limitar a refazer o original de 1978 (como foi o grande problema de O Espetacular Homem-Aranha, prejudicado pelas gritantes semelhanças com a trilogia de Sam Raimi) e ao posicionar cada volta no tempo em pontos-chave da narrativa. Merece aplausos o trabalho do montador David Brenner, que proporciona ritmo ao filme e elabora transições de cena criativas que até servem para criar humor: o momento em que os militares avistam as naves alienígenas com seus satélites é logo seguido por um painel que traz um ameaçador alerta de “Emergência”, apenas para revelar-se uma inofensiva impressora pedindo por cartuchos de tinta.

O que nos leva ao protagonista Henry Cavill. Mais conhecido por sua participação na série de TV The Tudors, o ator inglês faz um ótimo trabalho ao criar um Superman “em fase de gestação”, cheio de dúvidas e ainda longe de tornar-se a figura bondosa e politicamente incorreta pelo qual é conhecido (aqui, Clark até usa suas habilidades para vingar-se de um estranho) e por carecer de um senso de responsabilidade por suas ações; já que praticamente destrói toda a cidade em suas batalhas épicas. Vale apontar também a competência de Russell Crowe e Kevin Costner no papel das figuras paternas de Clark e como Amy Adams e Diane Lane criam mulheres fortes (ainda que a performance de Adams já fosse o bastante, tornando desnecessário que a jornalista pegasse em armas) e protetoras. Para fechar, Michael Shannon faz um vilão memorável ao acrescentar motivos reais para as ações de seu Zod; mesmo que seu plano seja uma cópia descarada do de Sentinel Prime em – sim, que vergonha – Transformers: O Lado Oculto da Lua.

O Homem de Aço oferece uma interessante reinvenção para o Superman. Não chega à altura do trabalho realizado por Christopher Nolan em sua trilogia do Cavaleiro das Trevas, mas representa um grande passo da DC Comics nos cinemas e reacende a franquia de um personagem que simplesmente não pode cair no esquecimento. Que venha mais!

Obs: Fãs hardcore da DC, atenção: há diversos easter eggs ao longo da projeção, seja de um certo vilão careca ou de uma tal de empresas Wayne.

Obs II: O 3D convertido do filme não cheira nem fede.

Obs III: Esta crítica foi publicada após a pré-estreia do filme, em 28 de Junho.


Amanda Seyfried vai fundo no primeiro trailer de LOVELACE

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Uma das surpresas do Festival de Sundance deste ano, Lovelace traz Amanda Seyfried na pele da atriz pornô Linda Lovelace. A trama mergulha em sua controversa relação com o marido (Stellan Skarsgard) e os motivos que a levaram a protagonizar Garganta Profunda, um dos “clássicos” do gênero. A performance da atriz – que certamente envolveu cenas mais pesadas – foi bastante elogiada pela crítica. Confira:

Lovelace estreia no Brasil em 30 de Agosto.


Mais pré-estreias de O HOMEM DE AÇO começam hoje

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Não conseguiu ver O Homem de Aço na pré-estreia da semana passada? Simplesmente quer reassistir? Bem, a Warner organizou mais pré-estreias do filme para essa semana; começando hoje e se estendendo até a próxima quinta-feira. Confira as cidades abaixo:

Pré-estreias 3D – 5, 6 e 7 de julho

  • Anápolis – Cinemais
  • Aracaju – Cinemark Jardins / Cinemark Riomar
  • Araçatuba – Araújo Shopping
  • Balneário Camboriú – GNC Shopping
  • Barueri – Cinemark Tamboré / Cinépolis Iguatemi / Cinépolis Parque Barueri
  • Bauru – Araújo Shopping
  • Belém – Cinépolis Boulevard
  • Belo Horizonte – Pampulha / Cinemark Savassi / Cinemark Diamond / Cinemark BH Shopping / Cineart Boulevard / Cineart Cidade / Cineart Del Rey / Cineart Minas / Cineart Ponteio / Cinépolis Estação BH
  • Blumenau – GNC New Market / Cinépolis Norte Shopping
  • Boa Vista – Independente SuperK
  • Brasília – Cinemark Pier / Park / Cinemark Iguatemi / Arteplex Brasília
  • Campinas – Kinoplex Dom Pedro / Cinemark Iguatemi / Araújo / Cinépolis Campinas
  • Campo Grande – Cinemark Campo Grande / Cinépolis Norte Sul
  • Campos – Araújo Shopping
  • Canoas – Cinemark Canoas
  • Caraguatatuba – Centerplex Serramar
  • Caxias Do Sul – GNC Iguatemi / Cinépolis San Pelegrino
  • Contagem – Cineart Itau
  • Cotia – Cinemark Granja Viana / Arteplex Cotia
  • Cuiabá – Cinemais / Cinemark Cuiabá / Araújo Pantanal
  • Curitiba – Cinemark Mueller / Cinemark Barigui / Arteplex Curitiba / UCI Palladium / UCI Estação / UCI D. Bosco / Cineplus Jardim
  • Dourados – Araújo Shopping
  • Duque de Caxias – Araújo Shopping
  • Florianópolis – Cinemark Floripa / Cinépolis Continente Park / Arteplex Beiramar
  • Fortaleza – UCI Ribeiro Iguatemi / Centerplex Via Sul
  • Goiânia – Kinoplex Goiânia / Lumière Banana / Lumière Araguaia / Lumière Bouganville / Cinemark Flamboyant
  • Guaratinguetá – Cinemais
  • Guarulhos – Cinemark Guarulhos
  • Imperatriz – Independente Imperacine
  • Indaiatuba – Lui Jaraguá
  • Itu – Araújo Shopping
  • Jaboatão dos Guararapes – Cinépolis J. Guararapes
  • Jacareí – Cinemark Jacareí
  • Jataí – Multicine Jataí
  • João Pessoa – Cinépolis João Pessoa
  • Joinvile – GNC Garten
  • Juiz de Fora – Cinemais / UCI Kinoplex Independência
  • Jundiaí – Cinépolis Jundiaí
  • Limeira – Centerplex Cinemagic
  • Londrina – Lumière Londrina / Cinemark Londrina / Araújo Catuai / Cine System Norte Shopping
  • Macaé – SRF Macaé
  • Macapá – Independente Imperator
  • Maceió – Kinoplex Maceió / Centerplex Pátio Maceió
  • Manaus – Millenium / Cinemark Amazonas
  • Maringá – Araújo Catuai / Araújo Avenida / Cine System Park
  • Mauá – Araújo Mauá
  • Mogi Guaçu – Cine System Mogi
  • Montes Claros – Cinemais
  • Mossoró – Multicinema
  • Natal – Cinemark Natal
  • Niterói – Cinemark Niterói
  • Osasco – Kinoplex Osasco / Cinemark Osasco
  • Palmas – Lumière Palmas / Cinemark Capim Dourado
  • Parque Belém – Cinépolis Parque Belém
  • Piracicaba – Araújo Shopping
  • Ponta Grossa – Araújo Shopping
  • Porto Alegre – Cinemark Ipiranga / Cinemark Barra Sul / GNC Praia de Belas / GNC Iguatemi / Arteplex Wallig
  • Porto Velho – Araújo Shopping
  • Recife – UCI Kinoplex Recife / UCI Kinoplex Tacaruna / UCI Kinoplex Casa Forte / Cinemark Recife
  • Resende – Cinemais
  • Ribeirão Preto – Cinemark Ribeirão / Cinépolis Santa Ursula / UCI Ribeirão Preto
  • Rio Branco – Araújo Shopping
  • Rio de Janeiro – Kinoplex Madureira / Kinoplex N América / Kinoplex Tijuca / Kinoplex Leblon / Roxy / UCI Kinoplex Norte / Cinemark  Downtown / Cinemark Botafogo / Cinemark Village Mall / Cinemark Carioca / Araújo Guadalupe / São Luis / Cinépolis Lagoon / Cine System Via Brasil / UCI NY / UCI Park Campo Grande / UCI New York / UCI Analia
  • Rio Verde – Multicine Rio Verde
  • São João de Meriti – Kinoplex Grande Rio
  • Salvador – Cinemark Salvador / Cinépolis Bela Vista / Orient Multiplex / Orient Paralela / UCI Aeroclub
  • Santa Bárbara do Oeste – Paris Cineplex
  • Santa Cuz do Sul – Independente Via Sete
  • Santo André – Cinemark Grand Plaza
  • Santos – Cinemark Praiamar / ROXY
  • São Bernardo Campos – Cinemark Anchieta
  • São Caetano – Cinemark São Caetano
  • São Gonçalo – Cinépolis São Gonçalo
  • São José do Rio Preto – Cinemais / Araújo Shopping
  • São José dos Campos – Kinoplex Vale Sul / Cinemark Vale / Cinemark Colinas
  • São Luís – UCI Kinoplex Shopping Ilha / Cinépolis São Luis
  • São Paulo – Kinoplex Itaim / Kinoplex Vila Olímpia / Cinemark Raposo / Cinemark Cidade Jardim / Cinemark Santa Cruz / Cinemark Shopping D / Cinemark Market Place / Cinemark Boulevard Tatuapé / Cinemark Center Norte / Cinemark Central Plaza / Cinemark Iguatemi / Cinemark SP Market / Cinemark Metrô Tatuapé / Cinemark Interlagos / Cinemark Eldorado / Cinemark Aricanduva / Cinemark Pátio Higienópolis / Cinemark Pátio Paulista / Cinemark Vila Lobos / Cinemark Tucuruvi / Cinemark Mooca / Araújo Campo Limpo / Cinépolis JK Iguatemi / Cinépolis Largo 13 / Arteplex Pompeia / UCI Jardim Sul / UCI Anália / UCI Santana
  • Serra – Araújo Shopping
  • Sorocaba – Independente Shopping / Araújo Shopping
  • Taboão da Serra – Araújo Shopping
  • Taguatinga – Cinemark Taguatinga
  • Taubaté – Cinemark Taubaté
  • Tubarão – Arteplex Tubarão
  • Uberaba – Cinemais
  • Uberlândia – Cinemark Uberlândia / Cinemais
  • Vila Velha – Kinoplex Praia Costa / Cine System Boulevard
  • Vitória – Cinemark Vitória / Cinemagic Vitória

Pré-estreias 3D – 8 e 9 de julho

  • Araçatuba – Araújo Shopping
  • Barueri – Cinemark Tamboré / Cinépolis Iguatemi / Cinépolis Parque Barueri
  • Bauru – Araújo Shopping
  • Campinas – Cinemark Iguatemi / Araújo / Cinépolis Campinas
  • Caraguatatuba – Centerplex Serramar
  • Cotia – Cinemark Granja Viana / Arteplex Cotia
  • Guaratinguetá – Cinemais
  • Guarulhos – Cinemark Guarulhos
  • Itu – Araújo Shopping
  • Jacareí – Cinemark Jacareí
  • Jundiaí – Cinépolis Jundiaí
  • Limeira – Centerplex Cinemagic
  • Mauá – Araújo Mauá
  • Mogi Guaçu – Cine System Mogi
  • Osasco – Cinemark Osasco
  • Piracicaba – Araújo Shopping
  • Ribeirão Preto – Cinemark Ribeirão / UCI Ribeirão Preto
  • Santo André – Cinemark Grand Plaza
  • Santos – Cinemark Praiamar / Roxy
  • São Bernardo Campos – Cinemark Anchieta
  • São Caetano – Cinemark São Caetano
  • São José do Rio Preto – Cinemais / Araújo Shopping
  • São José dos Campos – Cinemark Vale / Cinemark Colinas
  • São Paulo – Cinemark Raposo / Cinemark Cidade Jardim / Cinemark Santa Cruz / Cinemark Shopping D / Cinemark Market Place / Cinemark Boulevard Tatuapé / Cinemark Center Norte / Cinemark Central Plaza / Cinemark Iguatemi / Cinemark SP Market / Cinemark Metro Tatuapé / Cinemark Interlagos / Cinemark Eldorado / Cinemark Aricanduva / Cinemark Pátio Higienópolis / Cinemark Pátio Paulista / Cinemark Vila Lobos / Cinemark Mooca / Araújo Campo Limpo / Cinépolis JK Iguatemi / Cinépolis Largo 13 / Arteplex Pompeia
  • Sorocaba – Independente Shopping / Araújo Shopping
  • Taboão da serra – Araújo Shopping
  • Taubaté – Cinemark Taubaté

- Créditos ao Omelete.

Entre no Ingresso.com para conferir horários e ingressos, e leia a crítica de O Homem de Aço aqui. Boa sessão!


Um Ideal de Esperança | Especial O HOMEM DE AÇO

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É um pássaro? É um avião? Não, é o Super… Ah, você já sabe o resto. Pois bem, O Homem de Aço enfim chega aos cinemas brasileiros, após um atraso torturante de um mês (mas com sessões de pré-estreias para satisfazer a alguns), prometendo uma roupagem inédita para o maior super-herói de todos os tempos. Como ficará a DC após o filme? O que Christopher Nolan fez pelo projeto? E a Liga da Justiça? Confiram no especial:

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Algumas questões acerca da nova aventura do Superman nos cinemas.

Como O Homem de Aço se encaixa na franquia?

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Esperança

REBOOT! O novo filme de Superman ignora completamente os longas anteriores, e é o primeiro passo para iniciar uma nova franquia para o personagem e estabelecer um universo da DC Comics nos cinemas. Dessa forma, veremos aqui novamente a origem do herói.

Quem é Henry Cavill?

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Henry Cavill é o novo Superman

Nascido na Inglaterra em 1983, Henry Cavill tentou muita coisa antes de se tornar o novo Homem de Aço. Perdeu o papel de James Bond para Daniel Craig em 2006 (e já declarou que ainda quer fazê-l0), ficou velho demais para interpretar o vampiro Edward Cullen em Crepúsculo e foi dispensado quando Bryan Singer tocou Superman – O Retorno. Ficou mais conhecido por sua participação na série de TV The Tudors e chamou a atenção no épico de mitologia grega Imortais, que lhe rendeu a oportunidade de conhecer Zack Snyder. E agora, enfim, Cavill promete dominar o mundo na pele do Superman.

O que Christopher Nolan tem a ver com o filme?

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Christopher Nolan troca uma ideia com Zack Snyder no set

Enquanto Christopher Nolan e o roteirista David Goyer trabalhavam na história de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge, eis que um bloqueio criativo trava a dupla. Buscando inspiração em sua coleção de HQs, Goyer acaba por ter uma ideia para um filme do Superman; compartilando-a com o diretor da trilogia Cavaleiro das Trevas. Nolan aprovou a ideia e logo ligou para a Warner oferecendo o argumento de Goyer. Tendo enchido os cofres do estúdio com bilhões de dólares em bilheteria, sua ideia foi aceita e este tornou-se produtor do que viria a ser O Homem de Aço.

O novo Superman está relacionado com o Batman ou a Liga da Justiça?

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A foto é montagem, claro, mas muito bem feita

Com o Batman do Nolan? Nada. Já com a Liga da Justiça, o presidente da Warner Bros, Jeff Robinov, afirmou que O Homem de Aço foi feito de forma a permitir a entrada de outros personagens do mesmo universo (mas deixando a trilogia de Nolan isolada). Por tal motivo, o sucesso desse novo filme é fundamental para o desenvolvimento de mais filmes de super-heróis da editora, para enfim culminar em Liga da Justiça. No entanto, Zack Snyder afirmou que seu Superman ainda não está “amadurecido” a ponto de comandar o grupo super-heroico da DC, então é mais viável que a reivenção do herói gere primeiro uma trilogia. A sequência já está iniciando sua produção, com lançamento previsto para 2015.

O 3D do filme é convertido ou filmado?

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Zack Snyder e o suado Henry Cavill analisam resultados

Como Snyder gravou todo o filme em película 35mm, e a maioria das tomadas foram feitas com câmera-na-mão, o 3D aqui é convertido. Claro que foi pressão da Warner (o próprio Snyder afirmou que o 3D é “apenas uma forma alternativa”), mas o resultado é até decente; não acrescenta nada, mas também não prejudica a experiência.

O tema clássico de John Williams está no filme?

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O alemão Hans Zimmer

É o primeiro filme do Superman sem a icônica composição de John Williams. Quem entra para assumir a grande responsabilidade de criar um novo tema musical para o herói é o genial Hans Zimmer, que já fez bonito ao traduzir sonoramente as histórias de O Cavaleiro das Trevas, A Origem, o novo Sherlock Holmes, entre muitos outros trabalhos notáveis. Sua trilha para O Homem de Aço já está à venda na Amazon, mas também disponível no Youtube. Confira o tema principal:

E o Lex Luthor?

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O prédio da LexCorp aparece ao fundo

Entre os diversos easter eggs presentes em O Homem de Aço, um dos mais notáveis é a presença do logotipo da LexCorp em algumas cenas. Com a sequência do filme já em pré-produção, Zack Snyder confirmou que Lex Luthor será o grande vilão do filme. Interessante notar que a escolha segue a estrutura da trilogia Batman de Christopher Nolan: trazer o arqui-inimigo do herói apenas no segundo filme (tal como o Coringa só aparecia em Batman – O Cavaleiro das  Trevas). Só falta escolher o ator…

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Superman/Clark Kent/Kal-El | Henry Cavill

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Enviado para a Terra após a destruição de seu planeta natal, Krypton, Kal-El foi criado junto aos humanos sob a identidade de Clark Kent. Quando suas incríveis habilidades começaram a se manifestar ao longo de sua adolescência, tomou conhecimento de sua verdadeira origem e partiu em uma jornada para descobrir o propósito de sua existência. A busca o leva para fora da fazenda dos Kent e culmina no descobrimento da Fortaleza da Solidão, onde encontra a informação necessária para transformá-lo naquilo que viria a ser o Superman.

Lois Lane | Amy Adams

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Jornalista no Planeta Diário, o principal veículo midiático de Metrópolis, Lois Lane é persistente e talentosa no que faz. Seu principal objetivo consiste na investigação sobre as manifestações de Kal-El na Terra, que vê tanto como um “anjo da guarda” ou um forasteiro incapaz de se conectar com a civilização. O trabalho de Lois a levará mais próxima do misterioso sujeito e, consequentemente, a uma relação mais íntima.

Jor-El | Russel Crowe

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Pai de Kal-El e importante figura científica de Krypton, Jor-El tenta alertar seu povo sobre a inevitável destruição do planeta – consequência da constante exploração de seus recursos naturais. Em uma tentativa desesperada de salvar seu filho, o envia para a Terra junto com informações essenciais para a preservação de sua espécie; além de uma inteligência artificial que preserva sua consciência.

General Zod | Michael Shannon

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Poderoso e bem treinado general da força militar de Krypton, encontramos Zod em uma tentativa de assumir o controle do planeta ao promover um golpe de estado. Quando este falha graças à oposição de Jor-El, ele e seus companheiros são capturados e banidos para uma prisão espacial, onde o general promete rastrear e encontrar o filho perdido de El.

Faora-Ul | Antje Traue

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Braço direito de Zod, Faora-Ul é uma impecável guerreira que compartilha das mesmas habilidades de Kal-El. Não aprendemos muito sobre sua história, mas Faora surpreende pelas incríveis cenas de ação que contracena com Superman. Preste atenção, ela é foda.

Perry White | Laurence Fishburne

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Editor-chefe do jornal Planeta Diário, Perry White recebe a proposta de Lois Lane de investigar o misterioso homem de outro planeta com muito ceticismo. Sua posição muda radicalmente quando testemunha as ameaças do General Zod.

Jonathan e Martha Kent | Kevin Costner e Diane Lane

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Jonathan e Marha Kent são um casal de fazendeiros do Kansas que encontrou o bebê Kal-El e o criou entre humanos sob a identidade de Clark Kent. Os dois são importantes por auxiliar o jovem a dominar suas habilidades e fornecer preciosas lições de moral quanto a sua função na sociedade, acreditando que sua natureza extraterrestre deva permanecer em segredo.

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Uma breve análise sobre as aventuras (e desventuras) do Superman nos cinemas:

Superman: O Filme (1978)

4.5

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Nas palavras do personagem Holis Mason (Watchmen), Superman: O Filme é a aurora do super-herói no cinema. O filme de Richard Dooner é uma maravilhosa aventura que inovou os efeitos visuais para a época e revelou ao mundo a imensa competência de Christopher Reeve, que permanece até hoje como o Homem de Aço definitivo – e provavelmente permanecerá assim. É um longa embalado por uma inesquecível trilha sonora de John Williams, momentos icônicos e ideias malucas que incluem uma alteração no eixo da Terra.

Superman II – A Aventura Continua (1980)

3.5

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Após conflitos criativos forçarem o diretor Richard Donner abandonar a produção de Superman II (que fora rodado simultaneamente ao primeiro), o britânico Richard Lester entrou para a segunda aventura do Homem de Aço. Mesmo que não seja bom quanto o antecessor, aprimora os efeitos visuais e as cenas de ação, o que se deve à presença dos supervilões liderados pelo general Zod (Terence Stamp, novinho). Mantém a diversão e o ótimo elenco, mais uma vez encabeçado por Christopher Reeve. Para os fãs die-hard: em 2006, Richard Donner lançou sua versão do filme, que traz cenas inéditas e muitas mudanças na história.

Superman III (1983)

2.0

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Não sei quem teve a horrível ideia de trazer Richard Pryor para Superman III. Péssimo ator e alívio cômico sem graça nenhuma, o terceiro filme da série passa mais tempo centrado em seu abobalhado personagem e suas descobertas tecnológicas do que com o herói em si – cujo ápice de seu aproveitamento reside na criativa invenção de uma “personalidade maligna”. O filme de Richard Leister traz também muitos comentários sociais (aumento do petróleo, avanço dos computadores na sociedade…) e uma ou outra boa ideia, mas é um feito esquecível e para se assistir apenas para comprovar sua existência.

Superman IV – A Conquista da Paz (1987)

1.0

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Se o terceiro filme já era fraquinho, Em Busca da Paz consegue ser um dos mais embaraçosamente ruins filmes de super-heróis de todos os tempos (junto com Batman & Robin). O filme de Sidney J. Furie é uma tediosa propaganda contra a corrida armamentista do início ao fim, tendo como grande inimigo da vez o Rídiculo – com r maiúsculo – Homem Nuclear, que protagoniza algumas das cenas de luta com maior incongruência de espaço que já vi. É tão ruim que diverte, mas um verdadeiro insulto ao Superman.

Superman – O Retorno (2006)

4.0

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Eu realmente não entendo todo a repulsa a Superman – O Retorno. Talvez seja pelo fato de este ser sido o primeiro filme do herói que vi, mas o resultado atingido por Bryan Singer me agradou bastante. Tudo bem que o filme passa boa parte da projeção prestando uma série de homenagens visuais e temáticas ao original de Richard Donner (em termos de roteiro, é praticamente a mesma estrutura), mas é uma aventura divertida e genuína; além de trazer um Kevin Spacey inspiradíssimo na pele do vilão Lex Luthor.

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Conheça aqui os filmes do Superman que, infelizmente (ou felizmente), nunca aconteceram:

Superman Reborn (1994-95)

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Com o sucesso de Batman e Batman – O Retorno, a Warner revirou seus gibis da DC Comics para se surpreender com uma história onde o Superman é morto pelo vilão Doomsday (mas depois ressuscitado, afinal Superman é Superman) e logo deu sinal verde para a produção de Superman Reborn. Os roteiristas Jonathan Lemkin e Gregory Poirier seguiram a sugestão e bolaram uma trama na qual o kryptoniano encontra o vilão Brainiac, é derrotado por Doomsday e renasce através de um filho de Lois Lane (?). Com tamanhos absurdos, o produtor Lorenzo di Bonaventura sugeriu uma revisão ao produtor Jon Peters.

Superman Lives (1996-1998)

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Chocado com o conteúdo de Superman Reborn, o ultra-fã Kevin Smith (de O Balconista e O Império do Besteirol Contra-Ataca) manteu a premissa do vilão Doomsday (que agora é fruto de uma aliança entre Lex Luthor e Brainiac) e ainda adicionou participações especiais de figuras como Batman e Deadshot. Mas com o sucesso estrondoso de Marte Ataca!, Tim Burton entrou na produção e logo dispensou o roteiro de Smith, substituindo-o por seu co-roteirista de Batman – O Retorno: Wesley Strick. Nicolas Cage foi escalado para viver Superman, mas o projeto foi lentamente se perdendo graças às divergências criativas, orçamento altíssimo (os boatos dentro da Warner dizem que as empresas de brinquedos tinham participação criativa no filme, visando lucro de vendas no período de estreia) e… ideias ruins demais para ver a luz do dia: um Superman cabeludo que não voa, tem mochila a jato e um “super-móvel”. Enquanto Burton afirma se tratar de uns piores períodos de sua vida, Cage falou recentemente que “o filme teria se tornado algo muito especial”. Então, tá.

Batman vs. Superman (2001-2002)

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Este é certamente um dos mais populares “filmes que nunca saíram do papel”. O embate entre os dois maiores super-heróis da editora foi roteirizado por Andrew Kevin Walker (de Seven – Os Sete Crimes Capitais, uhul) e revisado por Akiva Goldsman (de, er… Batman & Robin), tendo o comando de Wolfgang Peterson (Mar em Fúria) para uma estreia no verão de 2004. O filme nunca rolou, e o máximo que os fãs tiveram de contemplar o evento foi um easter egg presente de relance em Eu Sou a Lenda. Batman e Superman nunca se enfrentaram nos cinemas em decorrência de um homem, logo abaixo.

Superman: Flyby (2001-2006)

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O homem que hoje tem nas mãos as duas franquias de ficção mais populares de todos os tempos já chegou perto de fazer parte do universo de Superman. JJ Abrams roteirizou o elogiado Superman: Flyby, uma história de origem que resgatava a ideia da morte do personagem e trazia Lex Luthor como presidente dos Estados Unidos. A produção chegou a embalar com a entrada de McG (de, er… As Panteras), mas foi cancelada quando as filmagens seriam transferidas para estúdios na Austrália; um grande problema, já que o diretor apresentava um grave medo de voar.

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Os visuais que Superman e seu alter ego Clark Kent já ganharam nos cinemas:

Richard Donner’s Superman, por Yvonne Blake

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Uniforme: O trabalho de Yvonne Blake reproduz completamente o visual do herói dos quadrinhos, apostando nas cores vibrantes (afinal, eram os anos 70)

Cueca: Assim como nos quadrinhos, é uma sunga.

Clark Kent: Chapéu, terno e óculos com lentes enormes.

Bryan Singer’s Superman, por Louise Mingenbach

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Uniforme: Para o filme de Bryan Singer, Mingenbach seguiu quase que a risca  o modelo de Christopher Reeve, apenas escurecendo as cores e trazendo o símbolo no peito em alto relevo – além de adicionar um cinto mais “super”.

Roupa de baixo (por cima): Para uma era mais moderna, a cueca assume o padrão boxer.

Clark Kent: Cabelo pro lado, terno e óculos de borda de chifre médios.

Zack Snyder’s Superman, por James Acheson e Michael Wilkinson

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Uniforme: Preocupando-se com um tom mais sombrio, Acheson e Wilkinson deixam o azul da roupa muito mais escuro

Roupa de baixo (por cima): Liberdade! A cueca some de uma vez por todas.

Clark Kent: Barbudo, maltrapilho e sem óculos. Até certo ponto do filme…

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Relembremos agora as principais incursões do Superman na televisão:

Adventures of Superman (1952-1958)

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A segunda versão em carne e osso do personagem (Kirk Alyn foi o primeiro, em um filme serial de 1948) de  veio em 1952, com George Reeves estrelando Adventures of Superman. A série permaneceu no ar durante 6 temporadas, trazendo diversos elementos clássicos do Superman – foi aqui que se popularizou a chamada “é um pássaro? Um avião?”. A misteriosa morte do protagonista foi retratada no filme Hollywoodland – Bastidores da Fama, que traz Ben Affleck na pele de Reeves (e no uniforme do Homem de Aço).

Lois & Clark – As Novas Aventuras do Superman (1993-1997)

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Mais centrada na relação entre Superman e a jornalista Lois Lane (como o próprio nome sugere), Lois & Clark durou 4 temporadas na ABC e trouxe Dean Caine na pele do Homem de Aço e Teri Hatcher como seu interesse amoroso. A história começa no momento em que Clark é contratado no Planeta Diário e culmina na tentativa do casal de ter filhos. Nunca assisti, mas é óbvio que a produção tem um apelo mais comédia romântica.

Smallvile (2001-2010)

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Inubitavelmente a mais conhecida adaptação do Homem de Aço para as telinhas, Smallville se concentrou na adolescência do herói e a descoberta de seus poderes. Batizado pelo SBT como As Aventuras do Super-Boy, a série durou 10 temporadas e trouxe diversos personagens não apenas do universo do Superman (como Lois Lane, Lex Luthor, Bizarro, entre outros), mas também trouxe participações especiais de outros heróis da DC Comics. No fim, o que vale é ver Tom Welling correndo com o uniforme azul sob o tema de John Williams.

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Você já deve ter visto nos trailers de O Homem de Aço (ou nas próprias HQs do personagem, claro), que o “S” no peito do Superman não corresponde à letra do alfabeto latino-romano. Trata-se na verdade de um símbolo Kryptoniano de esperança, adotado pela casa El. Confira no infográfico abaixo a evolução do símbolo nos quadrinhos e no cinema:

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E também todos os seus uniformes, no cinema e nos quadrinhos:

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Sim, sim, eu sei: que diabos é essa Sons of Jungle…

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Alguns dos meus vilões preferidos do Superman nos quadrinhos, que podem ser boas adições à nova franquia:

Lex Luthor

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Arqui-inimigo do Superman, e um dos grandes vilões da história dos quadrinhos, Lex Luthor é apenas um humano. Incapaz de enfrentar o herói em combates coporais (mesmo que ele já tenha usado uma armadura rídicula para fazê-lo), a força de Luthor está em seus recursos e inteligência; seja para encontrar vestígios da Kryptonita ou convencer toda a população de que o Homem de Aço é uma ameaça. No cinema, foi vivido por Gene Hackman e Kevin Spacey.

Brainiac

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Brainiac é um andróide alienígena que, como o próprio nome sugere, é movido por sua imensa inteligência (Brain + Maniac) acerca de inúmeras áreas da Ciência, terrestre e extraterrestre. A partir desta, foi capaz de construir armas que projetassem campos de força, raios de encolhimento e até mesmo transferir sua consciência para outros corpos.

Bizarro

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Um dos meus vilões preferidos de toda a DC Comics, Bizarro é uma versão oposta ao Superman: o símbolo no peito é espelhado, possui visão de congelar (ao contrário da de calor), sopro de chamas (ao invés do de congelar), visão de raio-X que só funciona para enxergar através do chumbo e quase todas as habiliades “xerocadas” de Kal-El; também sendo capaz de voar. Por favor, Zack Snyder, use-o em sua nova franquia!

Doomsday

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Vilão que ficou conhecido por ter matado o Superman, Doomsday é um complexo cruzamento entre espécies alienígenas (uma delas, da pré-história kryptoniana, o que faz com que compartilhe algumas características com o Homem de Aço). Suas habilidades incluem resistência e força aprimoradas, podendo até ser ressuscitado depois de morto. Seria um ótimo inimigo para a Liga da Justiça, não?

Não sou muito especializado no universo do Superman, conhecem outros bons inimigos?

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Com a Marvel Studios arrebatando 1,5 bilhões de dólares com Os Vingadores (e mais um bilhãozinho este ano com Homem de Ferro 3), os fãs de quadrinhos perguntam: e aí, DC Comics? A produtora trabalha duro para tocar o filme da Liga da Justiça e introduzir um a um seus personagens no cinema. O Homem de Aço é o passo inicial, mas não foi o primeiro.

Lanterna Verde

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Lançado em 2011, Lanterna Verde foi a primeira tentativa da DC em lançar um personagem de quadrinhos no cinema que não se vista como um morcego ou traga um grande S no peito. No entanto, de bom só as intenções, já que o filme com Ryan Reynolds foi massacrado pela crítica e público, rendendo pouco mais de seu valor de custo ao redor do mundo. Para um filme da Liga, é bom provável que o herói ganhe um novo tratamento (e precisa, papéis de heróis requerem atores menos populares). O personagem é bom, só precisa estar nas mãos certas.

Batman

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Oh, boy. Eu não queria isso, mas é inevitável: é chegada a hora de começar uma nova franquia do Batman, mesmo tendo a sombra da impecável trilogia Cavaleiro das Trevas pairando sobre as cabeças dos executivos. Todo tipo de conversa e boato já foi negado: Christian Bale definitivamente aposentou sua capa e Joseph Gordon-Levitt foi até procurado, mas a ideia logo foi descartada, deixando os filmes de Nolan isolados da Liga. Bem de relance em O Homem de Aço é possível ver um logotipo das Empresas Wayne, então é apenas uma questão de tempo até o Cavaleiro das Trevas (ou simplesmente Bruce Wayne) fazer uma aparição no próximo filme. Eu só espero que façam bonito.

Super-Girl

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Essa é pra chocar. Mesmo que você não goste da Supergirl (meu caso), saiba que ela já deixou rastros em O Homem de Aço: de quem você acha que era aquela câmara aberta na nave encontrada por Clark? Trata-se de uma referência a Kara Zor-El, que é uma ancestral distante do Superman (de acordo com o filme, de 20 mil anos atrás) que parou na Terra em uma das diversas missões de exploração promovidas por Krypton. Tudo isso é explicado em uma história em quadrinhos que foi lançada para servir de prólogo ao novo filme. Isso sugere a possível participação da Supergirl em uma continuação, ou até mesmo um filme-solo.

Arqueiro Verde

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O Arqueiro Verde é o equivalente da DC ao Gavião Arqueiro da Marvel (mas não se esqueça, o personagem da DC surgiu 10 anos antes do Gavião), tendo um arco-e-flecha como principal habilidade. O personagem ganhou uma série de TV recentemente, intitulada Arrow, e gerou uma calorosa recepção dos fãs e da crítica, garantindo sua 2ª temporada. Com sua popularidade crescendo, o Arqueiro certamente pode aparecer no filme da Liga da Justiça – com o mesmo ator, quem sabe?

Flash

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Eu não estou tão a par da mitologia do Flash, mas me pergunto como um filme-solo do personagem poderia funcionar. Sua habilidade de ultra-velocidade certamente deve render ótimas cenas de ação (em O Homem de Aço, o elemento apareceu de relance com a personagem Faora), mas me soa como um herói que funcionaria melhor como um coadjuvante. Desde que se tenta fazer um filme do Flash na Warner, o roteiro vem sido descrito como um filme policial aos moldes de Se7en e CSI, tendo Bradley Cooper como favorito ao papel. É uma boa saída.

Aquaman

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Sempre achei o Aquaman muito ridículo pra funcionar. O que me fez mudar de ideia foi sua radical abordagem no game Injustice: Gods Among Us, que traz o filho de Netuno trajando uma bela armadura e recebendo um tratamento de realeza dentro de seu universo. Um filme do herói certamente pesaria muito para o lado fantástico (sem falar que haveriam diversas cenas submarinas, claro), então também precisa ser muito bem pensado. Uma boa alternativa seria lhe dar o tratamento Thor de “peixe-fora-da-água” (sem trocadilhos), mas sem transformá-lo numa comédia.

Mulher-Maravilha

wonderwoman

Desculpa, mas alguém que tenha como arma um “laço da justiça” não merece ver a luz do dias nas telonas. Ponham a Super-Girl, mas esqueçam a Mulher-Maravilha… A Guerreira Amazona já ganhou uma popular série de TV em 1975 e teria aparecido novamente em 2011, se não fosse cancelada logo após a exibição de seu episódio-piloto. Para funcionar, precisam abraçar seu lado alienígena – como foi feito com o Superman em O Homem de Aço.

Que outros heróis da DC podemos ver nos cinemas?

O especial do filme fica por aqui, mas a crítica de O Homem de Aço já está no ar, veja aqui!


| Truque de Mestre | Divirta-se, mas não olhe tão de perto

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3.0

NowYouSeeMe
Are you watching closely: Dave Franco, Jesse Eisenberg, Isla Fisher e Woody Harelson

Eu consigo imaginar o entusiasmo dos produtores da Summit Entertainment ao darem sinal verde para a realização de Truque de Mestre. Confiantes, ou não, no sucesso comercial do projeto, a premissa de se usar truques de mágica e ilusionismo para cometer atividades criminosas – aliada a um elenco estelar que inclui a velha e a nova guarda – soa no mínimo como bom entretenimento. O que é, de fato, mas um longa que se arrisca a explorar truques de mágica precisa de justificativas muito melhores do que as oferecidas aqui.

A trama acompanha o detetive do FBI Dylan Rhodes (Mark Ruffalo) que, com o auxílio de uma bela agente da Interpol (Melánie Laurent), investiga uma série de assaltos que teriam sido, supostamente, orquestrados por uma trupe de ilusionistas conhecida como Quatro Cavaleiros (Jesse Eisenberg, Isla Fisher, Woody Harelson e Dave Franco).

Provavelmente o maior acerto do longa, a decisão dos roteiristas Ed Solomon, Boaz Yakin e Richard Ricourt em manter as autoridades como núcleo da trama é inteligente ao intesificar o mistério acerca dos ilusionistas e fornecer liberdade para que estes realizem facetas absurdas sem se dar ao trabalho de revelar o “truque” ao espectador. É também muito instingante ver sujeitos dotados de habilidades “mágicas” algemados em uma sala de interrogatório e usando tal vantagem contra os policiais; uma imagem incomum (como, este ano, a do Superman encarcerado em O Homem de Aço) que só me lembro de ter visto em O Grande Truque, que também trazia a ideia da troca de algemas.

O problema surge no momento em que o filme começa a nos apresentar suas absurdas resoluções, que abandonam os conceitos de ilusionismo para assumir um cárater quase…er, mutante (não por acaso, o personagem de Dave Franco protagoniza uma luta com cartas de baralho, no melhor estilo Gambit). São coincidências, ações meticulosamente planejadas com antecedência e revelações que são simplesmente implausíveis dentro da postura do longa, que comete o erro de se levar a sério demais e procurar soluções complexas que – no fundo – não fazem sentido. É até espantoso como Louis Letterier, com sua direção alucinada, consegue enfiar tantas cenas de ação na história: mágicos, pelo visto, também são especialistas em Parkour, e também não passam de meras figuras unidimensionais – características reforçadas pelas performances que abraçam forte o estereótipo (acredite se quiser, tem até narração à la History Channel do Morgan Freeman!).

Ao fim, fica claro que Truque de Mestre esté mais preocupado em surpreender o espectador do que elaborar uma história que faça sentido. O filme entretém (e surpreende, sem dúvida alguma), mas – tomando a reformulação de uma frase recorrente do longa -  quanto mais perto você o olhar, mas evidentes serão suas falhas.



| Caça aos Gângsteres | You can’t repeat the past!

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2.0

GangsterSquad
Os Indomáveis: Giovanni Ribsy, Josh Brolin, Ryan Gosling, Anthony Mackie, Michael Peña e Robert Patrick

A Hollywood de hoje transborda nostalgia. É evidente o desejo dos estúdios de repetir o sucesso dos filmes da Era de Ouro, que consistiam – entre outros – no popular gênero de gângster das décadas de 30-50, em alta graças aos atos de criminosos como John Dillinger e Al Capone. Eu pessoalmente me interesso muito por longas do tipo, e é por isso que me entristece ver o resultado medíocre alcançado por Caça aos Gângsteres, produção requintada e com ótimo elenco; mas nada além disso.

O roteiro de Will Beall adapta o livro de Paul Lieberman sobre o reinado criminoso de Mickey Cohen (Sean Penn) na Los Angeles de 1949. Visando driblar as relações corruptas que o mafioso mantinha com o governo, a polícia de LA organiza um grupo secreto liderado por John O’Mara (Josh Brolin) para agir fora da lei e capturar Cohen.

É de se entender o motivo pelo qual o projeto foi calorosamente disputado até chegar nas mãos do diretor Ruben Fleischer (do ótimo Zumbilândia). Sua premissa é a perfeita oportunidade para se realizar um filme de ação despretensioso no glorioso período de chapéus, sobretudos e metralhadoras, e o design de produção de Maher Amada é impecável ao recriar cenários e ambientes da época, enquanto a figurinista Mary Zophres é eficaz ao vestir apropriadamente os diferentes integrantes do elenco – desde a sensualidade da pseudo-femme fatale de Emma Stone até a simplicidade da esposa de O’Mara.

Mas infelizmente toda a competente plasticidade do filme é desperdiçada em um roteiro que se debruça sobre clichês e estereótipos, tornando-se uma experiência previsível demais. Basta olhar para a equipe de O’Hara, que é composta meramente por arquétipos (em determinado momento, uma das personagens até declara que “agora precisará de alguém com cérebro”) e têm como ligação emocional com o público fiapos como “amigo que foi morto” ou, acredite se quiser, a velha história da “esposa grávida em perigo”. Tudo bem que são elementos “clássicos” de produções do tipo, mas não funcionam com  a roupagem moderna adotada por Fleischer, que disfarça sua incompetência em comandar cenas de ação ao utilizar a câmera lenta simplesmente por “parecer legal” – da mesma forma como Ryan Gosling constantemente elabora uma expressão de “malvado”, como se o ator estivesse apenas se divertindo em seu traje; o que prejudica seu bom desempenho.

Trazendo uma performance curiosa de Sean Penn (que ora soa ameaçador, ora parece um vilão de desenho animado), Caça aos Gângsteres é uma falha tentativa de reviver os bons tempos do cinema gângster. Talvez as técnicas – que cada vez mais optam pela filmagem em digital, ao invés da película – estejam modernas, coloridas demais para um filme daquele período. É melhor ficar com os clássicos.


Novo pôster do remake de OLDBOY

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Visto como uma produção agridoce (já que trata-se do remake de um cult, mas pelas mãos de um diretor competente), Oldboy teve seu novo pôster divulgado hoje. A imagem é bastante curiosa e incomum para materiais promocionais, mostrando o personagem de Josh Brolin sendo libertado de um baú. Interessante, confira:

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Oldboy, de Spike Lee, estreia nos EUA em 25 de Outubro.


Primeiro pôster de CAPITÃO AMÉRICA 2

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Com a San Diego Comic-Con acontecendo em 9 dias, espere por muitas novidades no mundo nerd! Pra começar, a Disney lançou um pôster bem teaser de Capitão América 2 (The Winter Soldier, ainda sem título nacional), que mostra o surrado escudo do Sentinela da Liberdade. Confira:

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Capitão América – The Winter Soldier estreia em 4 de Abril de 2014


Veja Jamie Foxx como Electro em O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA 2

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Comic-Con chegando! A Entertainment Weekly divulgou hoje a primeira imagem oficial de O Espetacular Homen-Aranha 2, trazendo o azulado Jamie Foxx (como Electro) encarando o herói de Andrew Garfield. Confira:

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O Espetacular Homem-Aranha 2 estreia em 2 de Maio de 2014.


Remake de OLDBOY ganha primeiro trailer

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Depois do enigmático teaser pôster, a versão de Spike Lee para o cult sul-coreano Oldboy ganhou seu primeiro trailer. Com classificação para maiores, a prévia resume toda a história de emprisionamento do personagem de Josh Brolin e traz violência, bunda de fora e trechos da icônica luta do martelo. Confira:

Oldboy estreia no Brasil em 22 de Novembro.


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